E parece que o governo federal, a fim de compensar o baixo índice de aumento do salário mínimo, vai subir o salário família - que passará dos atuais R$ 13,40 para R$ 25,00 por cada filho.
E depois ninguém entende porque o Brasil não sai do chão.
Um país que precisa, urgentemente, conter os índices de natalidade, não pode oferecer qualquer tipo de benefício baseado no número de filhos. Já não basta a miséria cultural que grassa nos ambientes mais pobres - e que dificulta muito a introdução de qualquer método contraceptivo - ainda premiamos quem aumenta a prole!
E não me venham os inocentes alegar que o tal "prêmio-filho" tem o limite de três crianças por família.
Hoje, criar três filhos é um luxo que nem mesmo as famílias mais abastadas estão se dispondo a bancar.
Mas fica, obviamente, muito mais fácil se der para mandá-los, ainda em tenra idade, vender balas nas sinaleiras, drogas nas portas das escolas ou o próprio corpo nas esquinas. Mais fácil ainda, quando se ganha do governo R$ 25,00 por "cabeça".
Tudo, é claro, com a bênção de Roma - que vê pecado na pílula anti-concepcional, mas não parece dar a mínima para a exploração infantil.
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