sábado, 14 de maio de 2005

Deus me livre

Os amigos podem rir: mas eu pensei que com aquela festa de casamento caipira tínhamos chegado ao fundo do poço. Ledo engano: desde então, o Brasil não para de se tornar ridículo. Estamos em vertiginosa queda de nosso amor próprio. E eu, que sou brasileira, estou prestes a desistir.

A verdade é que se o atual presidente chegou a ser festejado por algumas nações européias, hoje ninguém mais dá a mínima para o tal projeto de "acabar com a fome mundial". Caiu no ridículo. A tentativa de expulsar do país o jornalista do New York Times, nem se fala. Os perdões das dívidas de países africanos já eram essencialmente ridículos vindos de um país maltrapilho como o Brasil. Mas um presidente brasileiro ficar pedindo perdão pela escravidão dos povos africanos é algo hilário - até as crianças aprendem que o tráfico de escravos foi uma ação conjunta de Portugal com algumas tribos africanas. Por qual motivo os brasileiros de hoje deveriam pedir perdão??

Pois o baile dos horrores segue. Tem a Cúpula das Arábias - ridículo anunciado, que certamente vai pesar no bolso do ParTido. E tem agora, também, a tal cartilha Politicamente Correto da Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

Sobre essa, meus amigos, eu só tenho uma pergunta: eles vão incluir na lista a expressão "passar em branco"? Sim, porque, enquanto sinônimo de algo insignificante, esta expressão agride violentamente a mim, que tenho a pele tão branquinha.

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