Hoje à tarde, Fernanda Karina irá prestar depoimento no Conselho de Ética. A partir daí será possível vislumbrar se a moça não passa de uma oportunista em busca de fama e dinheiro ou se é um mulherão, daqueles com coragem suficiente para abalar a República.
Já com relação a Lady Di, se confirmadas as últimas revelações da imprensa, não haverá mais dúvidas: tratava-se de uma mulherzinha, no pior sentido do termo. Segundo a mais nova biografia, Diana teria explicado seu envolvimento romântico com John keneddy Jr. nos seguintes termos: "Nós começamos a conversar, uma coisa leva a outra, e terminamos na cama juntos."
Ninguém discute o sex-appeal do finado Kennedy Jr...Mas que uma conversa entre um homem e uma mulher leve, necessariamente, à cama é, além de uma utopia masculina, uma inverdade para a maioria das representantes do sexo feminino. Por trás deste triste estereótipo, está o mito masculino de que, entre um homem e uma mulher, não há qualquer possibilidade uma amizade sincera - mas apenas interesses de ordem sexual.
Isto até pode ser verdade para aquilo que eu costumo classificar como "mulherzinha": mulheres que vivem para realizar-se romanticamente e que, para além de uma marido provedor - e uma família de comercial de margarina - , não têm qualquer ambição na vida. Mulheres que choram no trabalho, dirigem mal e falam miando. Neste círculo, a elaboração intelectual mais avançada é conseguir rapidamente uma prole a fim de garantir, em caso de divórcio, uma gorda pensão.
Ocorre que elas são minoria. Hoje, a grande maioria das mulheres dirige bem, sabe que feminilidade não é sinônimo de fragilidade e tem ótimos amigos homens. Essas, ao contrário do que ocorreu à Diana, raramente são deixadas. Essas, ao contrário do ocorreu à Diana, não caem em transtornos alimentares só porque vivem sob pressão - e nem vêm chorar em público aquilo que não conseguiram manter na intimidade de seu lar.
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