quinta-feira, 21 de julho de 2005

O que está por trás do desarmamento?

Revendo um post de 2004.

Quem está inclinado a votar a favor do desarmamento deveria, antes, procurar saber onde - e por quem - este tipo de estratégia já foi utilizada.

Na União Soviética:

Joseph Stálin apostou em um rígido sistema de controle do porte de armas a fim de diminuir a violência. Devidamente pacificada, a população pôde aderir ao plano de trabalho compulsório não remunerado do camarada-mor. Os menos entusiasmados foram convidados a conhecer a Sibéria.

Na Alemanha nazista:

Em 7 de novembro de 1938, após o assassinato de um secretário da embaixada alemã em Paris, Adolf Hitler decidiu-se pelo desarmamento da comunidade judaica. O decreto saiu no dia 8 de novembro. No dia 9 ocorreu a "Noite dos Cristais: "Todas as lojas judias devem ser destruídas imediatamente. Sinagogas devem ser queimadas. O Führer quer que a polícia não intervenha. Todos os judeus devem ser desarmados. No caso de resistência eles devem ser fuzilados imediatamente" (The New York Times, Nov. 9, 1938, 24).

Na China comunista:

Mao Tse-tung, promoveu o desarmamento da população chinesa um pouco antes de lançar um dos baluartes de sua revolução: o trabalho forçado - compulsório e não pago. Seu plano de desarmamento também facilitou a solução dos conflito intestinos do sistema com a eliminação de cerca de 20.000.000 opositores.

No Camboja:

Pol Pot, líder do Khmer Vermelho no Camboja, antes de iniciar seu plano de paz, implantou um rígido controle para o porte de armas. A eficácia de tal estratégia na busca pela paz pode ser comprovada pelos números: em três anos, o Camboja teve 14% de sua população exterminada.

Desarmamento: quem não te conhece que te compre.

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