Recebi, por e-mail e por comments, a nota abaixo, refente ao post do dia 16/11, "Constrangimento".
Ainda que nem a pessoa e nem a empresa de pesquisa para a qual ela trabalha tenham se identificado, estou postando a mesma na íntegra.
Eu que aqui escrevo fui uma das "pessoas" que fizeram a pesquisa no plenário, carregando as tais urnas que geraram tanta "espécie" em alguns parlamentares.
Os pontos a serem esclarecidos são os seguintes:
1) Não havia como entrar no Plenário sem credenciais a serem emitidas pela própria Câmara dos Deputados. Há seguranças da Câmara na frente do Plenário justamente para impedir que pessoas não autorizadas tenham acesso ao Plenário.
2) Eu e mais outro colega que me ajudou na pesquisa estávamos com as credenciais, que foram cuidadosamente analisadas pelo segurança da Câmara, e que nos deixou entrar. Logo, nossa entrada na Câmara não foi ilegal, como dá a impressão na nota emitida no site. Tanto é assim que fomos impedidos de realizar a pesquisa dentro do Plenário, mas não fora, segundo decisão emitida pelo próprio Primeiro-Secretário deputado Inocêncio Oliveira, uma vez que a pesquisa havia sido autorizada com antecedência pela mesa diretora da Câmara.
3) Abordamos de forma educada o deputado Sebastião Madeira. Este se sentiu "ofendido" com nossa presença e ameaçou de chamar a segurança para nos retirar do Plenário. Eu me antecipei e disse que nós iríamos nos retirar voluntariamente. E foi o que de fato fizemos.
4) Já fora do Plenário, cerca de oito seguranças nos abordaram, e constataram que não havia nada de errado com as nossas credenciais. Disseram que estávamos certos. Um dos seguranças levou o caso à mesa, e o que nos foi informado é que não poderíamos continuar a pesquisa no Plenário, somente fora. Dada essa informação, agimos dentro do que nos foi autorizado, de forma que não tentamos entrar novamente no Plenário.
5) O veículo que encomendou a pesquisa não foi a Folha de São Paulo, mas sim o jornal O Estado de São Paulo. Todos os deputados pesquisados foram informados de que a pesquisa era para o Estado de São Paulo, inclusive o deputado Sebastião Madeira.
Obrigado pela atenção,
Bruno H. (membro do grupo que fez a pesquisa na Câmara dos Deputados)
e-mail: b0328626@yahoo.com.br
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