segunda-feira, 30 de outubro de 2006

De Ana Terra a Yeda

Como bem ensina a nossa história, construída sobre os pilares das grandes migrações, não é preciso nascer no Rio Grande para ser gaúcho. Para ser gaúcho, é preciso ser tocado pelo vento Minuano e deitar o olhar nestes horizontes sem fim dos nossos pampas. É preciso sentir o coração apertar com o incomparável azul do nosso céu e desenhar segredos em janelas embaçadas pelo frio.

Nada disso lhe faltou, dona Yeda.

Hoje, nas páginas sempre vivas de Érico Veríssimo, Ana Terra e Bibiana abrem os braços para receber uma nova guerreira tornada história: Yeda Crusius, primeira mulher a governar o Rio Grande do Sul.

10 comentários:

Julia disse...

Não sou gaúcha, todavia, a vitória de Yeda, lavou minha alma.
Parabéns Rio Grande do Sul.
Parabéns ao Sul do Brasil.

Cristal disse...

Tentei 3 vezes e não consegui comentar no post acima
c/ licença vai nesse.

"Hoje nariz estou concordando com vc em tudo.Não dá para ser diferente.GOVERNABILIDADE É A PQP..."

Joaquim Mitchel disse...

O Brasil é um país de mulheres fortes e decididas. Desejo a Yeda sucesso, e que suas primeiras palavras sejam:"Levantar velas, a frente a todo o pano".
At
JM

JF disse...

O PT gaúcho demonstrou que tem fôlego eleitoral, jogou pesado contra os adversários e afagou o eleitorado com o discurso do "governar para quem mais precisa". Não levou. Lulla também foi repelido.

Yeda defendeu uma administração com os "pés no chão" em relação às finanças com prioridade aos ajustes nas contas e a retomada gradual dos investimentos. Terá que fazer escolhas espinhosas para colocar o Estado no caminho do crescimento.

Apesar das grandes dificuldades para o futuro governo, o saldo positivo e bastante animador desta eleição no RS é que os gaúchos apontaram para o entendimento de que governar para "quem mais precisa" não é suficiente para promovermos o desenvolvimento e reduzirmos a desigualdade social. É preciso governar para todos.

Angela disse...

Duas coisas que conseguiram minorar meu sofrimento a 1a. foi a vitória desta mulher, que de todos os aliados de GA, ela foi a única que verdadeiramente arregaçou as mangas e a derrota de Rosana Sarney no Maranhão...45

Coronel disse...

Emocionante a vitória de Dona Yeda, justamente sobre aquele que hasteou a bandeira de Cuba no Piratini.

Lá aquele galo sem crista e sem batoque nunca mais vai botar os pés. Volte para Bossoroca, Olívio Ford Bigode. Quem manda aqui é a nossa Anita!

Um beijo, Nariz

Cristiano Leitão disse...

Oi Nariz Gelado.

Sou nordestino, mas uma vez visitei o Rio Grande. E experimentei um pouco do Minuano. Com certeza, é algo marcante, de cortar a carne [não na carne...], algo que com certeza não sabemos o que é por aqui.

Vivam os gaúchos!! Viva dona Yeda. Que ela governe como vocês merecem.

Um abraço.

Claudia Nathan disse...

E quero parabenizar o Rio Grande do Sul pela eleição de Yeda e pela resistencia anti-petista. Sempre achei o sotaque gaúcho o mais lindo do Brasil, e cada dia mais aumenta minha admiração pelo teu estado. Um grande abraço, Claudia Nathan

lira disse...

Nariz Gelado; você é um amor de pessoa,adorei teu post ali em cima,como gaúcha agradeço.A vitoria da Yeda, é merecida mulher de fibra, lutou
contra um partido desleal,não querendo responder;
perdeu muitos pontos, se tivesse respondido, teria
ganho com folga do Olívio. Mas já passou, espero que esta Paulista que vai nos governar, seja feliz.E mostre a força da mulher Brasileira.

Paula disse...

Ana Terra para mim demostra que foi um livro muito bem escrito onde mostra a vida de uma brav moça que mesmo no "cafundó" do "continente" conseguiu levar uma viad emocionante marcada por descobertas, amor, tristezas, alegrias , além de nos mostra a suaperaçao de uma moça que sofreu tudo o que podia desdea perda de seu amado a perad de sua familia, mas encontar em seu filho o amor e a vontade que precisa para viver e ter esperanças de uma vida melhor... Um livro emocionate em cada paguna, apesar de ser canastivo em algumas descriçoes narrativas sobre alguns aspectos da historia.
Recomendo para todas as idades, pois alem de ser um livro tradicional da literatura brasileira ele foi escrito por Erico Verissimo, e conta um pouco da historia do Brail.
PS: Os sentimentos de Ana relatos no livro nos emociona e nos faz sentir como se estivesse vivendo aquele momento que ela descreve intensamente.