quarta-feira, 29 de novembro de 2006

O lulo-petismo e sua herança maldita

Podem me chamar de masoquista... Mas fiz questão de assistir aos depoimentos de Gedimar Passos e Hamilton Lacerda à CPI dos Sanguessugas - que a TV Senado, não tendo transmitido ao vivo, o fez nesta madrugada.

O resultado vocês já viram na imprensa: aqueles R$ 1,7 milhão, de cuja origem fomos convidados pela própria polícia federal a abdicarmos, surgiram por geração espontânea nos apartamentos do hotel Ibis.

Nenhuma novidade. Tudo foi, no final das contas, a confirmação daquela herança maldita que, tantas vezes apontamos aqui, será o maior legado da era Lula à nação: a mentira deslavada, os eternos "me dou ao direito de não responder", a desmedida cara de pau na apresentação de versões inverossímeis - o pacote todo, enfim, inaugurado por Marcos Valério e aprimorado por cada petista que sentou-se diante de uma CPI.

Desta vez, porém, os depoentes enfrentaram uma inquirição mais arguta. Por um lado, os parlamentares parecem ter adquirido alguma experiência com o comportamento petista e com a própria mecânica das CPIs. O número de congressitas inquirindo reduziu sensivelmente e as características pessoais daqueles que se apresentaram para a tarefa formou um conjunto interessante. Tivesse a perspicácia e objetividade de Carlos Sampaio, a agressividade de Arnaldo Faria de Sá e a experiência de Fernando Gabeira encontrado pela frente petistas menos petistas, talvez a verdade viesse a tona.


Aliás, o fato de ter sido Fernando Gabeira a inquirir prioritariamente evidenciou, como nunca, o método. Gabeira, como se sabe, conhece as entranhas do petismo - principalmente, as experiências clandestinas nas quais se formou esta esquerda nacional que hoje ocupa o poder. E o deputado não se furtou a fazer uso deste know-how para tentar obter a verdade. Em alguns momentos - principalmente durante o depoimento de Gedimar Passos - ficou absolutamente claro que os petistas utilizam nas CPIs os métodos que Dilma, Dirceu e companheiros utilizavam nos interrogatórios do DOPS: cria-se uma "moldura", uma versão fantasiosa, e repete-se a coisa à exaustão - não importanto o quanto ela é ou não plausível.

Ponto, pois, para Fernando Gabeira, um Engov para mim e um minuto de silêncio para o Brasil, que recebe do lulo-petismo, como herança maior, a total falta de vergonha na cara.

Mais tarde eu volto para falar não de um, mas de dois casos de tortura.

3 comentários:

Kika Albuquerque disse...

Nariz, diga-me por favor: o que nós fizemos pra merecer esse PSDB? Veja o que está publicado na coluna do Cláudio Humberto:

29/11/2006 | 0:00


‘Enterro’ de Alckmin
Reunidos em Higienópolis, cardeais tucanos combinaram tentar atrair o prefeito paulistano Gilberto Kassab (PFL) para o PSDB e enterrar o grupo covista, que embala a candidatura de Geraldo Alckmin a prefeito em 2008.



ELES ACHARAM POUCO O QUE FIZERAM NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS?

Ô GENTALHA!

Marcos C. disse...

Bota masoquismo nisso em NG, não há engov que dê jeito nisso não.
Um abraço.

Cidadão indignado disse...

Nariz, maldição maior é a das leis frouxas deste país, feitas sob controle da Maçonaria (leia Gustavo Barroso...). Estamos totalmente dominados, à espera de algum bravo brasileiro que "refunde" o Brasil, declare sua verdadeira independência e bote toda essa "rataiada" para correr! Basta de farsas e "faz-de-contas"!