quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Por onde andará?

Momento de reorganização em Brasília e eu me pego pensando numa figura que - ficamos sabendo somente muito depois - foi fundamental nos primeiros meses de 2003: Marcos Valério.

Por onde andará o ex-carequinha das pastas lotadas de dinheiro? Estará exibindo a nova cabeleira pelos corredores do poder? Estarão suas novas assessoras financeiras circulando com malas de dinheiro pelos hotéis de Brasília? Ou será que Marcos Valério foi substituído por um outro alguém na célebre função de remunerar empatias?

Alô, imprensa... Olha a pauta de presente: enquanto a dança de apoios rola solta em Brasília, por onde andará Marcos Valério?

6 comentários:

Ângelo da C.I.A. disse...

Eu tenho outras sugestões de pauta para a auto-entitulada "imprensa investigativa":
- De que vive hoje Delúbio Soares? Sei que após o escândalo do Mensalão, a mulher dele foi contratada por um deputado estadual de Santos, o Fausto Figueira. Desde então ela é assessora do dito cujo. Mais uma pauta: Eles vivem em SP ou em GO? Será ela uma assessora virtual?
- De que vive hoje Sílvio Pereira? Lembra-se que, num momento de desespero, ele quase pôs tudo a perder? Depois acalmaram o homem. O qeu mudou na vida dele desde então?
- Simone Vasconcelos, de que vive hoje?
- E Virgílio Guimarães, o deputado do PT de MG que desafiou o partido e o governo ao se candidatar à presidência da Câmara... Até então não sabíamos que ele apresentara MV ao núcleo da quadrilha do Mensalão. Então, será que foi com esta autoridade que ele desafiou a tudo e a todos de seu partido e ninguém fez nada?

recasampa disse...

NG, tb ando me perguntando sobre isto: por onde estarão andando Delúbio, Marcos Valério????

maquinavel disse...

Uma adaptação sobre a corrupção que vira piada
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Soneto de Infidelidade
O Antipríncipe, d'aprés Vinícius de Moraes

De tudo, ao meu favor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior espanto
Dele se encante mais meu sentimento

Quero esconder todo meu vil momento
E com furor hei de espantar quem conte
E rir sem siso e escarnecer de monte
Para o geral pesar e descontentamento

E assim quando mais tarde me abandone
Quem sabe a sorte, angústia de quem finge
Quem sabe a solidão, amarga e insone

Eu possa me dizer do odor que tive
Fétido, podre e imoral, em sua trama
Além de indizível, enquanto eu dure

abstrato disse...

Nariz..saindo do assunto, mas voce ja viu a charge sobre a "nova internet de Eduardo Azeredo"?..ahahahahhaha...eh a coisa mais comica que vi nos ultimos tempos...ahahah..retrata bem o tamanho da imbecilidade da proposta...d00dz.org/%7Egwm/internetbr.html

Soube? disse...

Nariz, você pergunta porque não sabe mesmo, ou pergunta porque tem uma idéia e está levantando a perdiz?

(N.G: sei não, querido. Apenas lembrei dele. Se soubesse até contaria.)

Nomadez disse...

Quem souber me conte.

Quero ver se sobrou algumas verdinhas.

Mas o problema é: Não dá para fazer pauta com a quadrilha do PT, ficaríamos aqui a noite toda e mais uns dias e não conseguiríamos, no fim seria monótono como antes já aconteceu.

É aquela velha história, se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão.

No Brazil Lulla, PT e Cia conseguiram institucionalizar a trambicagem.

Tem até direito a defesa de sumidades como a de Chico Buarque. Acho que a maconha comeu o juízo de desgramado e a fome a vergonha de metade da população.

Vareite! vôte! arre égua!