terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Conta-gotas

Estivemos fora dor ar por falta de energia elétrica. Enquanto não se prepara um post mais gordinho, seguem alguns petiscos.

A considerar as últimas notícias que vêm da Bolívia, o Governo Morales está indo para o vinagre. Acompanhemos atentos, pois a situação poderá ser exemplar para se medir o apetite intervencionista de Hugo Chávez.

Da entrevista de Tasso Jereissati no Roda-Viva, ficou uma impressão de despreparo. Embora tenha dito, várias vezes, que "agora era preciso olhar para o futuro", o presdiente do PSDB parecia preso ao passado: falou muito das contradições da campanha presidencial de Lula mas furtou-se a discutir com maior profundidade as contradições de seu próprio partido - principalmente no que respeita ao papel da legenda enquanto oposição.

O PFL, por sua vez, está devendo explicações à nação. Lá no Blog do Noblat, ficamos sabendo que o deputado José Thomaz Nono apresentou um parecer, agora em vias de ser votado no plenário, que institucionaliza a pizza: o texto propõe zerar a ficha corrida de parlamentares investigados por CPIs no final do ano legislativo, determinando que os processos de cassação só sejam reabertos no próximo ano se houver novas denúncias sobre o mesmo assunto.

Um comentário:

Steppenwolf disse...

Nariz,
Não que eu esperasse algum brilhantismo de alguém vindo do PSDB, mas, peloamordedeus!, esse Jereissati não deixa mais nenhuma dúvida sobre o porquê o Alckmim teve menos votos que ele próprio...Explica, também, porque o Ceará, governado durante anos por este senhor, é um dos estados mais atrasados do Brasil. Sem ser politicamente correto, e sem ter medo de ser chamado de preconceituoso, o PSDB bem que poderia ter um presidente oriundo dos estados do Sul ou Sudeste. Um traíra, como a maioria dos membros desse partido, mas um traíra mais próximo do Brasil que produz, pelo menos.