quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Reforcem a segurança

A campanha pelo comando da Câmara mostra o PT descartando não só um acordo com Aldo Rebelo, mas o próprio Aldo Rebelo. São várias bocas petistas falando e babando traição ao mesmo tempo contra o antigo aliado.

É Romênio Pereira, secretário nacional de Organização do PT, dizendo que "o Aldo está" - notem bem o tempo verbal - "cuspindo no prato em que comeu". É o presidente do PT, Ricardo Berzoini, afirmando que “não é um gesto elegante” Aldo estar questionando a excessiva voracidade do PT.

Mas ninguém se superou mais do que Bruno Maranhão, aquele petista histórico que invadiu o Congresso, feriu pessoas, quebrou o que via pela frente, foi preso com a sua corja de marginais e, depois de solto, acabou sentado num lugar de honra na posse de Lula.

Bruno Maranhão deu uma entrevista ao Portal Popular em 19 de janeiro último, que mostra o que este símbolo petista pensa sobre Aldo Rebelo:

"A gente percebe que ele não é ligeiro de raciocínio, é muito lento. É uma figura fraca, mas não chega a ser do baixo clero como é o caso de Severino”.

“Eu liderei a desocupação do Congresso, levamos todo o pessoal para o gramado. Mesmo assim ele cumpriu o compromisso com Arthur Virgílio (PSDB), com Jorge Bornhausen (PFL). Para mim, o PT fez muito bem em lançar um candidato. Não dá para confiar num homem desses. Ele reprimiu um movimento social que já estava fora do Congresso. Ele foi covarde politicamente, assumiu uma postura de se ajoelhar perante a direita”.

“A direita do PSDB, de Arthur Virgílio e Fernando Henrique Cardoso, quer Aldo, que só tem fachada de esquerda e alma de direita”.

Portanto, senhores e senhoras parlamentares, se Arlindo Chinaglia vencer, preparem-se não somente para a volta do José Dirceu. Preparem-se também para o retorno triunfal de Bruno Maranhão, sua pedras e tacapes.

Nenhum comentário: