terça-feira, 17 de abril de 2007

Da imbecilidade das macro-argumentações

"A causa de massacres como este ocorrido na Virginia Tech é a cultura americana que, tendo o cinema por carro-chefe, só faz disseminar a violência. O americano é violento. Sua cultura de massa reflete e alimenta isso"

Bem... Se é por aí que vamos, então que tenhamos coragem de virar este imbecil "macroscópio" na nossa direção. O resultado seria algo do tipo: " A causa do nosso subdesenvolvimento é a cultura brasileira que, tendo por carro-chefe a televisão, só faz disseminar prostituição, crime, falência dos valores, corrupção política, policial e religiosa. O brasileiro não presta. Sua cultura de massa reflete e alimenta isso."

Tá bom assim?

6 comentários:

Peregrino disse...

Pois é, NG!

Esse tipo de argumento é dos mais expressados no meio da "intelligentia" da esquerda brasileira. A esse respeito, uma pisicóloga, legendada como Professora Doutora da PUC/SP, afirmou ao entrevistador do Jornal Hoje, da TV Globo, que a violência praticada pelo estudante coreano da Virginia Tech resulta do modo de vida capitalista, da cultura do consumo e da cultura da competição americanas. Enfim, a culpa é do imperilismo ianque.

PS: O Reinaldo Azevedo tem uma expressão para qualificar esse tipo de lógica: BURRITSIA PETISTA.

O Pensador disse...

Nariz e amigos, olhem isso (importante!):

Massacre nos EUA é culpa do capitalismo!

Vejam o vídeo no site da Globo:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM666048-7823-SULCOREANO+CAUSOU+MASSACRE+EM+UNIVERSIDADE,00.html
(Só abre no navegador explorer!)

ASSISTAM ESSA REPORTAGEM ATÉ O FIM!

Dessa vez a Globo “errou a mão”, nem disfarçou! A comunista, ops!, a "especialista" culpa o capitalismo e a cultura americana pelo massacre ocorrido.... Olhem a mentalidade dessa esquerda nojenta e com o apoio, da.... como é mesmo que “eles” dizem? Mídia golpista!?

Enquanto um país chora seus mortos em mais um episodio protagonizado por um maluco – serial killer , a esquerda tenta vender uma causa pela desgraça alheia... Essa senhora saiu de um acampamento do MST?

O Pensador disse...

Transcrição da Entrevista no JH

O que motiva um gesto tão brutal como esse? O Jornal Hoje convidou a doutora em psicologia e professora da PUC-SP Sandra Dias, que coordenou várias pesquisas sobre violência nas escolas.

JH: Quando pensamos que a escola é um lugar seguro, vemos uma cena dessas. O que acontece? Os pais, que tem filhos na escola, ficam ainda mais preocupados. O que aconteceu?
Sandra Dias: Nos EUA, vamos fazer uma diferença entre os EUA e o Brasil. Os EUA são uma cultura em que a lógica capitalista impõe um imperativo do consumo. O que quer dizer isso? O consumo se impõe para um sujeito. Você é cidadão na medida em que você consume. A sua cidadania é medida pelo seu grau de consumo. E todo mundo tem que ser o primeiro. Atividades sociais simples na escola americana se constituem de uma forma a ser um objeto de consumo. Vou dar um exemplo, o jovem popular. O que é o jovem popular nos EUA? Ou é o jogador que ganha todos os jogos, ou é o jovem que tem uma agenda com o maior número de telefones dos quais ele pode convidar o maior número de pessoas para as festas.

JH: Mas não é popular sair atirando. Sandra Dias: Pois é. Mas em uma cultura onde o consumo é impositivo, a coletividade vai se colocar como uma massa de consumidores. E como um sujeito vai se marcar diferentemente? Como ele vai marcar o lugar dele, o lugar de um sujeito? Ou seja, o lugar que não é dos consumidores? Sempre por um ato heróico. Nós podemos entender que um jovem que sai atirando na coletividade está fazendo um ato heróico, mesmo que negativo.

JH: A facilidade de acesso às armas também facilita esse tipo de coisa?
Sandra Dias: Facilita, porque a sociedade americana ela, ao liberar a arma, você vai ter um objeto de consumo e se você oferta objeto você tem que consumir objeto. Então isso já é um ponto. O outro ponto é que se você tem um objeto você vai usá-lo. Então o adolescente, o jovem, vai ver o pai atirando, o vizinho atirando, o colega falando de armas. Então isso facilita sim.

JH: Passa a ser uma questão cultural também?
Sandra Dias: Passa a ser uma questão cultural.

Tambosi disse...

É, o brasileiro não é violento, apesar de quase 1200 assassinatos em pouco mais de um mês. Nossa cultura é pacífica, ordeira etc. etc....

Bjs

Mãe Brasil disse...

Nariz, querida,

Na mosca:

"A causa do nosso subdesenvolvimento é a cultura brasileira que, tendo por carro-chefe a televisão, só faz disseminar prostituição, crime, falência dos valores, corrupção política, policial e religiosa. O brasileiro não presta. Sua cultura de massa reflete e alimenta isso."

quando é na gente, ninguém quer ouvir, né?

O pior cego é o que não quer ver...

E nisso, fingir que não vê o óbvio, brasileiro é especialista.

Julga os outros, mas não assume seu próprios erros.

grande abraço

Mãe Brasil

Leticia disse...

Mas nao entendo a diferenca, juro que nao entendo.

"Atividades sociais simples na escola americana se constituem de uma forma a ser um objeto de consumo. Vou dar um exemplo, o jovem popular. O que é o jovem popular nos EUA? Ou é o jogador que ganha todos os jogos, ou é o jovem que tem uma agenda com o maior número de telefones dos quais ele pode convidar o maior número de pessoas para as festas."

E qual a diferenca do jovem da elite (o que pode frequentar e escola) brasileira? Sinceramente, acredito que a sociedade americana tenha suas mazelas, como qualquer outra, mas o capitalismo definitivamente nao eh a explicacao para um louco fazer o que fez. Francamente...

Leticia.