Este negócio de ministério me intriga. Sempre que há uma nomeação, eu me pergunto como é que o cara, normalmente especialista em outra área - podem observar - , faz para se tornar um profundo entendedor da pasta que assume. No caso do Jobim, então, que assumiu em meio a uma crise jamais vista, a questão se torna ainda mais pertinente. Em apenas algumas horas, lá estava ele apresentando soluções com intimidade de quem conhece profundamente a aviação civil.
Mas vá lá: digamos que os técnicos garantam esta formação relâmpago. Nada disso, porém, vem ao caso agora.
Importa é que o ministro assumiu fazendo um discurso contundente, vocês devem lembrar: "ou faz ou sai", foram as suas palavras de efeito. De efeito, mesmo. Pois não demorou muito para ele bater de frente com a militância aboletada no poder: na medalhada ANAC, já lhe avisaram, ele não vai "fazer" absolutamente nada. É, aliás, mais fácil o próprio Jobim sair do que mexer com a charuteira, o bilheteiro e o palestrante.
Depois, quando dizemos que o lulopetismo é um mal endêmico os caras ainda reclamam. Bastou algumas horas de convivío íntimo com a companheirada para que o neo-ministro se tornasse apenas mais um falastrão a enfeitar esta nossa corrupta e operária República.
2 comentários:
O Jobim foi péssimo como presidente do TSE, quando fez tudo para ajudar o Serra. Depois foi péssimo como president do Supremo, onde fez tudo para ajudar o Lula. Se em sua área ele é péssimo, o que esperar dele em outra área?
Ele não será presidente não, pode ter certeza.
É isso aí NG, quando vi aquele discurso lembrei-me da frase do Garrincha. Vcs já combinaram com os Russos?
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