quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

D25

O programa que o Democratas apresentou esta noite - e que você já pode assistir aqui - começou morno mas me fez sorrir no final. Isto porque o tom subiu na segunda metade, quando o partido tratou de consolidar a imagem oposicionista cultivada ao longo de 2007.


Ponto positivo para a utilização da campanha pelo fim da CPMF e para os excelentes discursos da convenção nacional - em especial o depoimento de José Agripino e os pronunciamentos de Kátia Abreu e Rodrigo Maia. "Nenhum outro partido nos superou em coerência, disposição de luta e ética" é uma frase que define, com bastante fidelidade, os últimos meses do DEM. A sigla, aliás, foi apresentada, o tempo todo, no canto direito superior da tela, em novo formato que promete pegar: "D25".

Como nem tudo é perfeito, porém, continuo implicando com a trilha sonora. E solicito, por gentileza, que Gilberto Kassab seja sumariamente expulso da próxima vez que aparecer em qualquer evento do partido trajando gravata vermelha.

5 comentários:

HAGG disse...

Bom programa. Kátia Abreu leva jeito. Valeu a dica do Youtube, pois eu havia perdido.

Daniela disse...

Gostei muito do programa do DEM! E o Gilberto Kassab gosta de gravatas vermelhas, mas gosta também de gravatas amarelas (tomara que opte por amarelo ou dourado da próxima vez então)! Vermelho, amarelo e dourado são as cores dos leoninos, deve ser por isso.
Um abraço pra você

Vagner disse...

O DEM foi o partido que teve mais cassações por conta de corrupção, entre 2000 e 2006. Teve 66 políticos cassados. E ainda falam de ética. Bah.

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac60382,0.htm

Ricardo Rayol disse...

A Katia Abreu não é, supostamente, defensora de trabalho escravo? ou estou enganado??

O Raimundo Colombo, presidente da CPIzza das ONG's não fez corpo mole, durante as férias, com R$ 30 bilhões a serem apurados?

Evito de ver programas partidários, não faz bem para minha digestão. Desculpe o tom, concluí que oposição nesse país é papo pra boi dormir.

(N.G.: Rayol, acho que você está enganado. Em ambos os casos)

Ricardo Rayol disse...

Me baseei nesta nota "A senadora é uma das maiores opositoras do combate ao trabalho escravo contemporâneo. Quando deputada federal, defendeu os produtores rurais flagrados cometendo este tipo de crime e atuou contra a aprovação de leis que contribuiriam com a erradicação dessa prática." (site Reporter Brasil)

E nesta aqui: "O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, senador Raimundo Colombo (DEM-SC), corre para tentar recuperar o tempo perdido." (site do Terra)

E de tudo que tenho lido por aí concluí que são todos iguais.

(N.G.: Rayol, até onde eu sei, ela foi contra uma emenda que propunha o confisco das terras onde fosse comprovada a prática do trabalho escravo. E, de novo, até onde eu sei, a senadora assim agiu por não concordar com a pena que, na opinião dela, fere o direito à propriedade privada - e não por apoiar o crime.
Note que, pelo simplório raciocínio que sustenta a acusação em tela, quem se coloca contra a pena de morte - por acreditar que ela fere o sagrado direito à vida, etc e tal - pode ser chamado de "opositor do combate aos crimes hediondos"... Por último, é de notar que o episódio tenha ocorrido em 2004 mas a ONG Repórter Brasil fez uso dele somente em setembro de 2007, em plena campanha contra a CPMF - que, acho que eu não preciso lhe dizer, foi liderada pela senadora. Um abraço.)