terça-feira, 11 de março de 2008

A classe operária chega ao paraíso

Um petista permitindo a invasão de propriedade privada dos Magalhães e impedindo que a viúva de ACM entre em casa. Foi assim, numa tarde de terça-feira, que a classe operária nacional - aquela do botox e Blue Label com guaraná - chegou ao paraíso.

No momento, aquilo que usamos chamar de oposição, se mostra escandalizada no Senado. Nem todos são sinceros nisso - alguns estão apenas querendo atrapalhar a Ordem do Dia. Dentre os sinceros, porém, há aqueles realmente apavorados: jamais acreditaram nos sonhos comunistas da corja que nos governa - e muito menos que eles começariam a realizá-los pelos bens dos próprios senadores.

5 comentários:

PV disse...

Independente de quem seja. É o fim do mundo.
Isso me faz lembrar do episódio do caseiro.
É o modo pt-lulla de ser...

Sharp Random disse...

A elite "branca" baiana que se exploda.kkk.
Patrimônio conquistado também através da política, casamentos e conveniências, business & política, tudo isso é karma.
Todo karma ruim se resolve, na dissolução, todo karma bom evolve projetando a luz deixada pelos bons exemplos. Impressiona como se santificam pessoas gratuitamente após a morte.
Só existe uma verdade incontestável.
A sementeira é livre mas a colheita é obrigatória.

Flamarion Daia Júnior disse...

Se essa gente pretende se identificar com a classe operária, Nariz, nada podemos fazer, exceto evitar ir na deles. Eles não são operários de jeito nenhum. Operários costumam trabalhar duro e a maioria é honesta.

Claro, eu sei que você está sendo irônica. Mas é sempre bom avisar.

(N.G.: Isso... a classe operária do botox e do Blue Label com guaraná.)

marie tourvel disse...

Ah, Nariz, até os "sinceros" oposicionistas (hahaha, isso não ecxiste), estão preocupados com suas fazendinhas.

Ruy disse...

Nariz, vá com calma. Existe uma disputa familiar aí que seu post simplesmente ignora. Sim, é certo que a juíza que autorizou a invasão é mulher do petista Nelson Pellegrino -mas quem a pediu foi uma filha de ACM, a Tereza Mata Pires, casada com o César "OAS" Mata Pires e brigada com o restante da família. Estou certo ou errado ao dizer que, se a Tereza não tivesse ido à Justiça, a coisa não teria sido desencadeada?

Não só é possível como faz sentido questionar a isenção da juíza. Agora, diferentemente do que escreveu seu comentarista aqui, isso não é um novo "caso Francenildo" -ainda. Um beijo.