quinta-feira, 19 de junho de 2008

Sobre o "não-depoimento" do compadre

Eles querem acabar logo com isso...

"O tão aguardado depoimento do advogado Roberto Teixeira na Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do Senado para falar sobre sua participação na venda da Varig acabou sendo o anti-clímax do dia no Congresso. Como os três sócios brasileiros que compraram a Varig não puderam comparecer, os senadores concordaram que só poderiam ouvir Teixeira após as explicações dos três. Sei não, mas minha impressão é que assim como o governo, a oposição também não parece interessada em ir fundo no assunto, até porque foi um oposicionista que pediu o cancelamento do depoimento de Teixeira. A ausência dos tucanos no começo da sessão também é reveladora."

(Roberto Jefferson, eu seu blog, ontem)

Mas parece que não vai dar

" O presidente da Associação dos Trabalhadores do Grupo Varig, comandante Enio Borges Malheiros, procurou ontem a bancada tucana no Senado. Pediu para ser ouvido a respeito da venda da empresa. Ele representa o grupo que havia arrematado a Varig em leilão, mas não depositou as garantias e perdeu o negócio.

Malheiros, que teve o convite para depor aprovado pelos senadores, dirá que, desde o primeiro leilão, havia um acerto para que a VarigLog ficasse com a Varig. Por essa razão, segundo ele, a Justiça teria pressionado para inviabilizar o negócio pelo qual os funcionários arrematariam a empresa".

(da coluna Painel, da Folha de S. Paulo de hoje)

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