terça-feira, 11 de novembro de 2008

Paroquiana I

Dentro de 15 dias a Guarda Municipal de Florianópolis estará portando armas. O convênio, assinado ontem, tem dividido a cidade: de um lado, os realistas - que sabem que, no Brasil, polícia desarmada não tem a menor chance. De outro, os pacifista que - a fim de evitar um hipotético uso abusivo das armas por parte de um guarda municipal - preferem que a corporação siga sendo alvo de riscos e humilhações.

Não faz muito tempo, tive a oportunidade de ouvir Ildo Rosa, secretário de Defesa do Cidadão de Florianópolis, falar sobre o treinamento pelo qual estavam passando os 150 integrantes da Guarda Municipal - que é o mesmo da Polícia Civil. E sou bem tranqüila em dizer: prefiro conviver com o risco de que um policial desequilibrado venha, porventura, fazer uma besteira do que com a hipótese, muito concreta, de ser assaltada na saída de um banco, diante do olhar impotente de um membro da Guarda Municipal.

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