domingo, 4 de janeiro de 2009

Muitas formas de morrer

Dedico os vídeos abaixo à comunidade internacional que, nos últimos dias, tem se mostrado tão preocupada com o destino das crianças palestinas.

Onde estão vocês, suas vozes, seus artigos e cartazes, enquanto essas crianças são educadas para matar e morrer?

Se estivessem realmente preocupados com o futuro delas, vocês já teriam protestado contra essa barbárie.

Cambada de hipócritas é o que vocês são.

"O sangue puro vai produzir honra e glória": vídeoclip de aliciamento infantil do Hamas.

Andaluz, o reino muçulmano na Península Ibérica, será restaurado.

"As crianças de Ahmed Yassin carregam facas e armas": videoclip estimulando a participação das crianças na luta armada.

"The Gift": programa dominical promovendo aliciamento infantil. Conheça Ahmad que, aos dois anos de idade, já está pronto para o martírio.

" O martírio é algo muito lindo": palestina de 11 anos em programa de debates.

"Eu estou pronto para sacrificar meus braços, meus membros, minha família e minha propriedade a fim de atingir meus objetivos": em programa infatil do Iran, exibido em 29 de dezembro último, crianças enviam sua solidariedade aos irmãozinhos palestinos.

TV Globinho, versão Hamas: desenho animado ensina como se tornar um homem-bomba.

Atualização, às 16:25H

Outro videoclip, trecho de um DVD comercializado na Inglaterra, que incentiva o martírio feminino e infantil:

I'will follow my mother's steps

6 comentários:

Mr X disse...

Muito bom.
Estou convencido que não se trata de pena dos palestinos não, é ódio a Israel e ao ocidente. Perceba que quando palestino mata palestino, o silêncio é sepulcral:

http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1230733155685&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull

humberto sisley disse...

como os 3 macacos, ninguem fala, ninguem ve e ninguem ouve, muito menos a ONU.

Max disse...

NG, em primeiro lugar os meus parabéns pelos links. Eles nos levam a filmes esclarecedores. Um dos meus hobbies depois de aposentado é ler sobre a idade média. Li um livro sobre as cruzadas escrito sob o ponto de vista árabe. O que me impressionou foram as lutas internas entre os muçulmanos. Como o Corão proibia a luta entre muçulmanos, eles contratavam mercenários para dizimar os seus irmãos de crença. Trocavam as alianças entre as diversas comunidades como nós trocamos de roupa. Os chefes eram os mais fortes (tipo lei da selva) e usavam a violência para impor a sua lei... Esse é o caldo cultural que existe até hoje no Oriente Médio. Quando os lideres espirituais dão uma interpretação aos ensinamentos religiosos em que o caminho para o paraíso é pela violência e cultiva o ódio não há muito o que esperar... Portanto, não acredito em PAZ tão cedo naquela região.
Max.

Sharp Random disse...

NG, te dou um grande abraço virtual.
Essas sacadas são a sua marca registrada. Bravo!

Permita-me indicar uma leitura apenas como uma possibilidade de estudo uma vez que o cientista verdadeiro não contesta apriorísticamente e se entrega ao desfrute da análise em profundidade das abordagens em que suspeite haver indícios bons.

http://www.esnips.com/nsdoc/c5ef539d-b691-4846-8883-8eceae7094d2/?action=forceDL

e este:
http://www.perispirito.com.br/

Inconformada disse...

Boa Noite NG;
Duvido mto mesmo de haver Paz em todo Oriente Médio, e nem a médio e nem a curto prazo...Qdo eles começaram a usar as crianças, deformando suas mentes com o radicalismo religioso mais absurdo que há na terra, percebeu-se que não há que se ter mesmo mta esperança...Que cidadãos serão essas pobres crianças?(se é que vão sobreviver,não é?)
Vc tem alguma esperança?Como vc pensa a respeito?
Gde abç,
Zinha

(N.G.: eu não faço a menor idéia de como começar um trabalho de reeducação com essas crianças. Mas de uma coisa eu sei: não podemos nos omitir nem desistir delas.)

Vital disse...

Já passou do tempo de Israel lançar bombas atômicas contra os terroristas e contra o irã.