sexta-feira, 12 de março de 2004

Espanha II

E a premiada pelo Nobel da Paz, Shrin Ebad, já começou a prestar serviço à causa terrorista. Famosa por suas declarações de que " o Islã é vítima de mal-entendidos" , ela agora declarou, em entrevista à Agência Estado, que :" Precisamos encontrar a origem do terrorismo. Enquanto não soubermos os motivos do terrorismo, punir os autores de atentados não dará qualquer resultado." Inquirida sobre qual seria, então, a razão do terrorismo, Ebad respondeu laconicamente: " O que encoraja o terrorismo é a injustiça".

E o frouxo - ou deveria dizer "partidário"? - jornalista não foi capaz de perguntar sobre o conceito de "injustiça" para Ebad.

Note, leitor, que se a entrevistada fosse de origem ocidental, tal pergunta não seria necessária - faz tempo que o ocidente comunga de um senso ético quase homogêneo a respeito de justiça/injustiça. Exceção feita à Cuba, não há , do lado de cá do globo, dúvidas sobre coisas simples como respeito à vida, à liberdade e à propriedade.

Infelizmente, não se pode dizer o mesmo a respeito da cultura à qual pertence nossa mais nova Nobel da Paz. Ali, o senso de justiça pode variar muitíssimo ao sabor de questões tribais, étnicas, religiosas ou de cunho meramente sexual.

Há, por exemplo, na cultura da Sra. Shirin Ebad, um senso de "justiça" que estimula bombeiros a não salvarem meninas de uma escola em chamas porque as mesmas estão com as cabeças descobertas. É o mesmo senso de "justiça" que estimula alguns indivíduos a planejarem a morte de inocentes civis ocidentais. É o senso de "justiça" que nunca declara guerra abertamente, que nunca dá chance para a negociação ou a evacuação de civis. É o senso de justiça do ódio insidioso, silencioso e fatal, que hoje embarca livremente nos aviões e trens do ocidente.

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