Os investigações da carnificina em Londres estão confirmando aquilo que temos dito ao longo de três anos neste blog: o islamismo é uma fábrica de terroristas. Que isto ocorra por distorções doutrinárias fanáticas - e não pela natureza, em si, da religião islâmica - também já foi muitas vezes repetido.
No entanto há, por parte dos Estados e seus organismos de defesa, um certo de medo agir com rigor junto às comunidades islâmicas. Tal medo é justificado, já que uma perseguição religiosa é algo inadmissível. A pergunta que se coloca, então, é se há meios para combater uma ideologia de base claramente religiosa sem que, para isso, se confirgure um clima de perseguição.
Penso que a experiência americana com a Ku-Klux-Klan, poderia servir de baliza. Embora esta organização, por conta da Primeira Emenda, continue ativa até hoje, seu potencial violento foi neutralizado. Na década de 1960 - quando se deram os maiores combates entre o FBI e a KKK - todos sabiam que aquela Klan criminosa e assassina tinha suas bases ideológicas no cristianismo. Ainda assim, o Estado não se furtou a perseguí-la. Não recuou, diante da ameaça de ver creditada para si uma caçada religiosa. De fato, o fez de forma tal que os bons cristãos americanos jamais se sentiram agredidos por aquela guerra - ao contrário, tornaram-se solidários à causa.
Alguns podem dizer que eram outros tempos - tempos em que o "politicamente correto" ainda não sentara raízes nas mentes e corações. Vou discordar: em função da proximidade temporal com o nazi-fascismo, o fantasma da perseguição religiosa já pairava sobre o mundo - em especial, entre as nações que, como os Estados Unidos, que se haviam envolvido diretamente na II Guerra.
É por esse motivo que eu recomendaria aos líderes mundiais que estudassem com alguma atenção este episódio da história nortamericana. Alí talvez encontrem a receita que, devidamente ampliada a um contexto mundial, permita-lhes identificar qual é o limite entre a liberdade religiosa e o direito à vida.
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