quinta-feira, 22 de setembro de 2005

É claro que vocês não lembram do Ednardo.

São jovens demais pra isso. Mas o cara compôs o hit de uma novela global chamada Saramandaia.

Na imaginária cidade de Bole-Bole dava de tudo: lobisomen, gente com formigueiro no nariz, e um cabarezinho básico - mais ou menos como no Congresso Nacional.

E eu era proibida de assistir - assim como os pais de hoje deveriam tirar as crianças da frente da telinha na hora da CPI. Ninguém pode continuar acreditando na República ao ver as explosões ignorantes de Dona Redonda - e todos devem ficar com medo quando o Faria de Sá assume o seu lado Professor Aristóbulo. Contudo, nem as crianças acreditariam na sinceridade dos calores emitidos pela versão congressista de Marcina - que, na produção original, saía queimando tudo quando ficava excitada.

Mas por que raios eu estou falando de Saramandaia?

Só para dedicar o Pavão Misterioso do Ednardo ao deputado Eduardo Paes.

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