E na coluna Radar da Veja lemos:
"Lula impôs uma condição para participar de entrevistas ao vivo em TV e rádio: só pode ser feita uma pergunta sobre casos de corrupção em seu governo. E, mesmo assim, tem de ser genérica, sem citar o nome de companheiros petistas envolvidos em escândalos. Até agora todas as emissoras aceitaram a restrição"."
Desde que assumiu a presidência, Lula só falou com a imprensa sob condições. O presidente - que, quando viu-se contrariado em sua tentativa de aprovar aquele famigerado "Conselho" chamou aos jornalistas de covardes - conhece suas próprias fraquezas. Se não é possível afirmar que ele sabia do que se passava no tal núcleo duro de seu governo, nao há dúvidas de que ele sabe muito bem onde o sapato aperta.
Lula está, portanto, na dele. Evita fornecer munição aos inimigos.
É a imprensa que, ao aceitar tantas condições, está fazendo corpo mole. E não é de hoje.
12 comentários:
E por quê a mídia faz corpo mole? Por quê não vemos escancarado que o Lula se recusa a sequer ouvir perguntas sobre corrupção no seu governo?
Se a mídia fosse um instrumento da Zelite para derrubar o Lula, por quê ela insistiria em protegê-lo em vez de atacá-lo?
Os esquerdistas são simplesmente burros? Acho que não...
Seria interessante um reporter fazer ao vivo a seguinte pergunta.
"Como combinado Sr. Presidente estou a única pergunta sobre corrupção permitida, genérica e sem citar seus companheiros de partido. O que o Senhor acha de empresas de concessão pública darem dinheiro a parentes de presidentes?"
a imprensa tem parte nessa despesa chamada LULA
Nariz
Discordo, não é corpo mole,
pior, se corrompe,
que imprensa é esta q não adota posição critica,
se sujeita a propagar idéias e falácias,
servil de interesses
vide a lamentável Roda Viva no Planalto,
Bem, enquanto isso ele fala o que quer... indo da sua modéstia costumaz "Fora o momento em que Getúlio Vargas criou a CLT, garantindo os direitos dos trabalhadores, nunca um governo esteve tão próximo do povo" a rogado "o (diploma) que eu não pude ter, eu quero que vocês tenham."
(http://eleicoes.uol.com.br/2006/campanha/ultnot/2006/07/29/ult3750u108.jhtm)
Emenda pelo fim da reeleição será votada.
Mais uma vez toma-se o efeito pela causa. Não é o poder que corrompe, mas o que o homem faz com o poder, com o dinheiro, com a ética. A reeleição deve ser um premio para o povo. Uma garantia de continuidade do governo que cumpriu as promessas de campanha, razão da confiança do eleitor através do voto. O efeito, não cumprimento das promessas de campanha, é que deve ser determinante para a postulação de reeleição. A causa, garantia da continuidade da gestão que honra a palavra empenhada, deve ser preservada. O vai e vem da reeleição é uma estupidez. Nada é aprimorado. À falta de gente mínimamente competente para exercer cargo executivo, teremos mais e mais incapazes, ineptos e corruptos loteando o poder, pois na ausência de quadros capazes, teremos na barganha da pior espécie a mão de obra que viabilize mínimamente o exercício dos mandatos. Com o agravante da desvinculação direta. A reeleição deve ser mantida com a inovação em mecanismos eficazes de barreira aos que padeçam sob suspeita de crime, ineficiência ou frontal descumprimento das promessas de campanha sem justificativa arrazoada e avalisada pelo povo. Aperfeiçoar o instituto da reeleição é tarefa para quem quer trabalhar, mas isso é outra estória. Ou seja, sem tempo hábil para consolidar algo duradouro, racionalmente econômico, auto-sustentável, de utilidade permanente ao bem estar do povo, teremos no troca-troca quadrianual o interesse preferencial dos partidos e governantes por políticas supérfluas, de fácil implantação, grande visibilidade e que se mantenham na superficialidade dos problemas, atacando os efeitos e ignorando cada vez mais as origens, as causas. As grandes metrópoles, sobretudo, se ressentirão do descontinuísmo nas políticas públicas. Se não surgirem alterações significativas nas leis que balizam a administração pública na forma de adesão coercitiva a linhas mestras e projetos de longo prazo, estaremos aplaudindo agora a premeditação do colapso futuro.
Frouxo.
Viva:
Gostei da visita.
Um abraço,
A grande mídia já não me envergonha mais. O mínimo que espero dela é isso aí mesmo, ser pautada por um Lula da vida. Agora, todos os outros candidatos deveriam aproveitar essa deixa de fragilidade do Menas. Todos deveriam bater bastante, inclusive deixando claro nas suas próprias entrevistas quem é que tem medA de falar em corrupção. Ou será que as entrevistas dos outros candidatos também serão pautadas pelo Menas?
É o requinte ignóbil de Lula e a subserviência da imprensa. Pelo menos que não fique de fora a pergunta sobre o favorecimento e aporte capital na empresa do lulinha.
Nariz.
Não sei se você percebeu que neste domingo o blog do Reinaldo Azevedo ficou o dia todo fora do ar. Agora parece que tudo ficou esclarecido: o endereço do blog mudou para http://reinaldoazevedo.com
As pessoas que entrarem no Primeira Leitura (que ainda está no ar) serão redirecionadas para o novo endereço e, nesse novo endereço, há um aviso do Reinaldo informando sobre problemas ocorridos na mudança.
Como ele deixou um bilhete pedindo que o ajudem a espalhar, aí está a informação. Se você puder divulgar, agradeço.
Um abraço.
Bia
Se a pergunta só pode ser uma e genérica, eu perguntaria: "Presidente, dado o fato de que no ano que vem sua base parlementar encolherá ainda mais do que já era encolhida em 2003, não seria melhor, para o senhor e o PT, o senhor renunciar à reeleição?"
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