"Se nos anos 1970/80 a autêntica espontaneidade de Lula o consolidou como o mais importante líder operário, neste novo milênio sua espontaneidade, esvaziada de sua origem, é preenchida pela contingência e pela vacuidade. Além de messiânico, capaz de "falar direto com Deus", tornando prescindível o partido que ajudou a criar, o lulismo é expressão de um pragmatismo que se molda às circunstâncias, que se atola no mesmismo e estanca no colaboracionismo. "
O trecho é do excelente artigo do sociológo Ricardo Antunes para a Folha de S. Paulo de hoje. Fazendo uso de Gramsci, Antunes sinaliza aquilo que o Coronel diz todos os dias, com aquela objetividade que lhe é peculiar: usado, abusado e sempre descartado, o PT é a Geni de Lula.
Um comentário:
Não sei não, mas esse artigo (ou pelo menos o trecho citado) tem muitos "ismos" para meu gosto.
Postar um comentário