quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

São duas

Não esqueçam: há duas eleições nos próximos dias - da Câmara e a do Senado. Nessa última, sou José Agripino desde pequenina e espero que os internautas façam com os senadores o que estão fazendo com os deputados: enviem e-mails falando da sua preferência. Quem acha que este tipo de iniciativa não ajuda em nada, deve lembrar da campanha feita por ocasião do aumento parlamentar.

A disputa no Senado está ganhando ares - como direi? - "latino-tropicais". A considerar a matéria de Fernanda Krakovics para a Folha de S. Paulo de hoje, o senador José Maranhão (PMDB-PB) cambalachou seu voto em troca do gabinete pessoal de Renan Calheiros - não é uma beleza a convicção política de Maranhão? Já Cristóvam Buarque e seus três companheiros pedetistas estão ensinando como se faz política neste país: oposicionistas no primeiro mandato de Lula, eles agora venderam seus respectivos votos para Renan em troca da promessa de que Cristóvam ficará com a presidência da Comissão de Educação.

Mas a fila da oposição traíra conta com mais gente. Diz Krakovics que os pefelistas Romeu Tuma, Efraim Morais e Edison Lobão, votam no candidato de Lula. Entre os tucanos, Papaléo Paes, Álvaro Dias e Flexa Ribeiro estariam prontos para uma genuflexão aos desejos presidenciais.

Não sei quem poderia, a esta altura do campeonato, chamar os emplumados à razão - a disputa na Câmara demonstrou que o partido anda sem liderança e só pega no tranco. Mas do PFL espero aquele rápido e eficaz puxão de orelha ao qual o seu presidente, Jorge Bornhausen, não tem se furtado sempre que o seu pessoal se desencaminha.

Um comentário:

jorge nobre disse...

É, se esses seis do PSDB (Papaléo Paes, Álvaro Dias e Flexa Ribeiro) e do PFL (Romeu Tuma, Efraim Morais e Edison Lobão) votarem em Maia, o Maia ganha.