sexta-feira, 27 de abril de 2007

O "Supla-sumo" do deboche

Ontem, Eduardo Suplicy transformou a Comissão de Constituição e Justiça em palco para sua incurável tendência ao ridículo, declamando um rap dos Racionais MC’s. Não foi a primeira vez que o senador arrancou risos constrangidos de seus pares. Tal faculdade - a de se auto-ridicularizar - já é quase uma marca registrada do senador.

Nesta madrugada, ao comentar a situação, Reinaldo Azevedo observou que a grande maioria das pessoas tende a ver Suplicy como alguém levemente desprovido de freios sociais - ou, pelo menos, daquela parcela de freio social associada ao amor próprio. Para Reinaldo, porém, "Suplicy inventou uma personagem — o simplório chique — e gosta de vivê-la. É cálculo, não demência.".

Concordo. Tanto concordo que, em 2005, escrevi sobre isso, observando que Suplicy fazia uso desta personagem para tumultuar e esvaziar as CPIs de forma metódica. E estou, até hoje, aguardando por um parlamentar que seja tão cara de pau quanto ele para interrompê-lo.

4 comentários:

Ângelo da C.I.A. disse...

O Reinaldo diz que "é cálculo, não demência". Não sei não. Eu tenho cá minhas dúvidas se o Senador passaria em um exame psicotécnico simples!

Kika Albuquerque disse...

Há quanto tempo eu digo que é método?
O que me impressiona é ainda ter quem acredite nesse traste!
Hoje, no supermercado, uma mulher comentava cheia de orgulho a performance do senador.
Pode?

Julia disse...

Sabe a que me remeteu o vídeo?


àquele estudante de medicida que entrou no cinema em SP e metralhou um monte de gente...


se eu fosse os senadores, iria ao senado com colete à prova de bala

Julia disse...

Angelo da C.I.A

e eu tenho minhas dúvidas, que qualquer um delles passasse em exame psiquiátrico