Ontem, Eduardo Suplicy transformou a Comissão de Constituição e Justiça em palco para sua incurável tendência ao ridículo, declamando um rap dos Racionais MC’s. Não foi a primeira vez que o senador arrancou risos constrangidos de seus pares. Tal faculdade - a de se auto-ridicularizar - já é quase uma marca registrada do senador.
Nesta madrugada, ao comentar a situação, Reinaldo Azevedo observou que a grande maioria das pessoas tende a ver Suplicy como alguém levemente desprovido de freios sociais - ou, pelo menos, daquela parcela de freio social associada ao amor próprio. Para Reinaldo, porém, "Suplicy inventou uma personagem — o simplório chique — e gosta de vivê-la. É cálculo, não demência.".
Concordo. Tanto concordo que, em 2005, escrevi sobre isso, observando que Suplicy fazia uso desta personagem para tumultuar e esvaziar as CPIs de forma metódica. E estou, até hoje, aguardando por um parlamentar que seja tão cara de pau quanto ele para interrompê-lo.
4 comentários:
O Reinaldo diz que "é cálculo, não demência". Não sei não. Eu tenho cá minhas dúvidas se o Senador passaria em um exame psicotécnico simples!
Há quanto tempo eu digo que é método?
O que me impressiona é ainda ter quem acredite nesse traste!
Hoje, no supermercado, uma mulher comentava cheia de orgulho a performance do senador.
Pode?
Sabe a que me remeteu o vídeo?
àquele estudante de medicida que entrou no cinema em SP e metralhou um monte de gente...
se eu fosse os senadores, iria ao senado com colete à prova de bala
Angelo da C.I.A
e eu tenho minhas dúvidas, que qualquer um delles passasse em exame psiquiátrico
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