quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Paroquiana - Coligação Amo Tapetão

A decisão do TSE em manter a cassação do mandato de Cássio Cunha Lima mexeu com o sistema nervoso político local.

É que o governador Luiz Henrique passa por processo semelhante - cujo julgamento ainda não tem data marcada.

De um lado, a oposição já começou a cantar vitória antecipada. De outro, os governistas dizem que são processos muito diferentes.

Confesso que não conheço profundamente o processo movido contra o governador Luiz Henrique - também não conhecia o de Cássio Cunha Lima.

Mas vou cometer o pecado de falar do que não sei para observar que, desde que vim morar aqui, em 2003, percebo um mesmo movimento na família Amin: sempre que se descobrem diante de uma derrota nas urnas os Amin, através da coligação que os representa, tentam prorrogar o jogo na Justiça Eleitoral.

Impossível não perceber que há, nestas tentativas, uma boa dose de desrespeito à democracia.

Se isto tem origem no nascimento político do próprio Esperidião Amin - que entrou para a poítica como prefeito biônico da ditadura - ou se é influência de suas constantes alianças com o PT de Ideli Salvatti, não sei.

Sei é que pega muito mal.

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