Ontem, no
Rio de Janeiro, os participantes da Marcha das Vadias assistiram, bovinamente,
enquanto integrantes do movimento introduziam em seus respectivos ânus e
vaginas imagens sacras do catolicismo.
Embora a
imprensa, por razões que eu desconheço, esteja dando mais destaque para o que
aconteceu depois - as imagens foram quebradas após a “performance” – as cenas
estão espalhadas pela internet. Clique aqui se quiser vê-las.
Vadias bandidas
Ao contrário
do que defende o link acima indicado – que afirma que as cenas “assustaram os
próprios manifestantes” – não houve um só incidente que indique tal coisa. Não
se registrou qualquer reação contrária entre os manifestantes. As fotos, aliás,
evidenciam aprovação dos que rodeavam o crime. Também não há notícias de que
organização do evento – que agora diz que a performance não foi planejada por
eles – tenha tentado impedir o ato. E quando ninguém faz nada para impedir algo
assim, todos são cúmplices.
As cenas já
seriam condenáveis somente pelo conteúdo sexual explícito no meio da
rua. O que aconteceu ontem já é crime sem levar em conta
qualquer questão religiosa. Se
considerarmos que houve vilipendio público de objeto religioso, outro crime.
Tentativa de perturbar ou impedir cerimônia ou prática religiosa – outro crime.
Notem que são crimes previstos no Código Penal. E as fotos de pelo menos dois dos criminosos estão
disponíveis aqui e aqui. A lei só não será cumprida se as autoridades não quiserem.
Para além da
questão jurídica e policial, fica a vergonha de ser brasileira num hora dessas.
Porque nunca, em lugar algum do mundo, se viu tamanha falta de civilidade e selvageria.
Isto em meio a um evento religioso internacional.
Vadias inúteis
Confesso que nunca dei a mínima para a tal
Marcha das Vadias. Sempre me pareceu aquele tipo de evento festivo e inútil,
meio carnavalesco, de gente que fica berrando por causas vazias.
Inútil porque o verdadeiro combate à violência
feminina se dá na porta da delegacia, fazendo valer a Lei Maria da Penha, e
criando meios de apoio para que as vítimas não retornem aos agressores – o que
acontece em inúmeros casos. Causas vazias
porque liberdade para oferecer o buraco do corpo que se quiser, a quem se
quiser, minha avó já tinha – e sem precisar ir para o meio de uma praça berrar
sobre isso.
Igualdade e liberdade se conquista com
trabalho – e com a decisão de viver dentro de um padrão que se possa bancar,
sem depender financeiramente de ninguém. E isto é verdade para todos – homens e
mulheres. Direito ao aborto se defende pleiteando legislação e votando em
representantes que o façam. Respeito se conquista com postura: é só não se
deixar desrespeitar - e levar o caso à Justiça se a situação assim exigir.
Se as vadias ainda fossem para a praça berrar
contra uma Rihanna quando ela volta a se envolver
romanticamente com quem lhe encheu a cara de porrada, eu entenderia. O péssimo
exemplo público ofende muito mais o gênero do que qualquer postura masculina. Outra boa
causa seria combater aquela prostituição socialmente aceita nas capas de
revistas, com moças jovens e belas, sem qualquer profissão definida, casando a
cada seis meses com homens mais velhos e mais
feios, por interesse puramente financeiro. Este é o tipo de coisa retrógrada, que ofende mais o gênero do
que qualquer instituição política ou religiosa.
Só que você
jamais verá uma integrante da Marcha das Vadias berrando contra as rihannas, marias chuteiras e prostitutas das capas das revistas porque, no fundo, ir para a praça de seios à mostra,
com palavrões pintados no corpo, é só um meio de tentar emplacar numa capa de revista – e, quem sabe, arrumar um velho rico que as sustente, ainda que lhes encha de porrada.
6 comentários:
Perfeito ! Pessoas sem causa, sem conhecimento, sem realidade ..... mas até que têm corpitchos para uns tubarões velhos e barrigudos.
É injusto com as vadias chamar essas criaturas de vadias....
Irretocável, brilhante, parabéns NG, vai na mesma direção do que digo diariamente aos familiares, aos amigos e colegas de serviço.
Na verdade as Vadias desfilam de vadia pedindo respeito,, que afinal deveria partir inicialmente deles.
Não passam de fantoches ridículos.
Há um pecado para o qual não existe perdão: quando um ser humano decide que será lixo. Essas pessoas da tal marcha das vadias decidiram que são lixo. Se fizerem com os símbolos muçulmanos o que fazem com os símbolos cristãos, eles terão as cabeças arrancadas de seus corpos e arremessadas aos porcos. Mas, com os cristãos é diferente. Os cristãos apenas têm pena desse lixo, porque sabem que essas vadias infelizes verão a coisa bem pior.
No futuro essa será uma época marcada pelos movimentos sociais inúteis
A parada gay de 2011 foi decorada com modelos representando santos católicos em poses homoeróticas.
Houve reclamação, falaram em "exagero" e ficou tudo por isso mesmo.
Durante a JMJ a Marcha da Vadias fez o que todo mundo viu.
Falam em "exagero", atos isolados, etc.
Não devemos interpretar esses dois eventos como desconexos entre si. Eles fazem parte do mesmo conjunto de idéias, foram perpetrados por grupos ideologicamente próximos, todos apêndices dos partidos de esquerda.
Todos são atos que se não são orquestrados, fazem parte de um grande projeto que é suprimir o cristianismo, que eles veem como um obstáculo para seus projetos revolucionários. Na visão deles é necessários destruir os pilares da sociedade ocidental para realizar seus sonhos e o cristianismo é um deles.
Também não devemos interpretar esses ataques como manifestações contra a "religião", pois nunca citam nem de leve o Islã, Umbanda, Cientologia ou o que quer que seja. Sempre são ataques ao cristianismo como um todo e à Igreja Católica em particular.
O que virá depois? O PCO vai organizar uma queima de bíblias? O MST irá incendiar igrejas? Algum grupo obscuro irá linchar padres e freiras?
Falaremos em "exageros" quando essas coisas ocorrerem também?
Alguém espera que a Presidente Dilma, que é devota fervorosa da "Nossa Senhora da Forma Geral", mas apenas em época de eleições, tome providências?
Sinto ações são necessárias. As várias denominações cristãs devem se unir e interpretar essas manifestações como o que são: ataques ao cristianismo e tomar as providências cabíveis e possíveis: os perpetradores devem ser processados, a associação entre essas entidades e os políticos de esquerda devem ser escancaradas, as autoridades devem ser chamadas à responsabilidade e devem se pronunciar a respeito do episódio.
Devemos parar de "deixar para lá". Se os judeus da Alemanha tivessem se organizado e resistido quando o nazismo começou os seus discursos de ódio e intolerância, será que o mundo seria o mesmo hoje?
Eu não sei a resposta, mas sei que reclamar de "exagero" não nos levará a lugar algum.
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