terça-feira, 4 de abril de 2006

Ao pé do ouvido

Hoje à tarde, durante a acareação entre Okamoto e Venceslau, uma conclusão circulava, em off, entre os senadores da oposição: "Quem tem Marcelo Netto não precisa de Okamoto."

5 comentários:

Marcos C. disse...

Nariz Gelado será que a oposição tem mesmo Marcelo Netto ou ele está trabalhando em conjunto com o "chefe"? Fazendo terrorismo com o governo, para que o governo (MTB) faça pressão pra PF pegar leve com ele amanhã?

Ruy disse...

Nariz, Marcelo Netto e Batocchio (advogado dele) convocaram uma coletiva, em Brasília, para hoje, às 17h. Ainda não apareceram. Pode vir alguma boa bomba daí (bola já cantada pelo blogue do Noblat). Tem gente achando que um "Roberto Jefferson 2, A Missão" é possível. :) Esperemos.

Beijos!

(N.G.:Ruy do céu....fico fora do ar por três horas e meia, e a coisa vira do avesso. Espero que a imprensa não deixe barato a empulhação. Beijo!)

Cristal disse...

Nariz !!!

E não é que o Mainardi tinha razão ???
Brasília está em pé de guerra...hehehe.
Bj's !!!

Zerramos disse...

Cara NG, Okamoto conta que não pagou as contas da família do Lula mas não se dá conta de que mente...pra mais da conta!
Abs

Renato Martins disse...

NG, com o seu perdão pelo desabafo:

As absolvições de deputados mensaleiros acrescentam muito pouco ao caldo de cultura dominante temperado com impunidade. É fato consumado diante do status quo dos juros e do retrocesso econômico. As demandas sociais por emprego, moradia, saúde, educação pública de qualidade e segurança aumentaram e tendem a explodir quando a bolha das benesses bolsistas se revelar insuficiente e impossível de perenizar. Nada acrescenta de prático ao cotidiano do cidadão na ativa, estudante ou aposentado, a busca dos culpados. Só aos políticos em véspera de eleição esse material tem real serventia. As discussões relativas às apurações não podem preencher por completo a outro debate que define o saneamento de todos esses equívocos. Os partidos tem feito um jogo oneroso ao futuro do Brasil implicitando na adesão do eleitor a aceitação tácita de programas pouco clarificados à sombra de bandeiras "lugar-comum" e que de longe distinguem um partido do outro. Viremos a página das CPMIs, único e questionável instrumento de reação rápida na defesa da democracia. No tocante ao diagnóstico dos objetos de sua constituição, a bem da verdade usurpa do poder investigatório fixando um "modus operandi" temerário, que permite a ingerência dos tribunais superiores e se enfraquece sempre, multiplicando as frentes investigatórias, desviando-se da lógica precedente, ao sabor do interesse político matutino. Temos duas candidaturas postas com reais chances de dominar o confronto. As lições das CPIs devem ser aplicadas já. A fatura tem que ser liquidada no 1o. turno, emoldurada por coligações partidárias baseadas na honestidade das afinidades programáticas e não mais na composição remunerada, a qualquer título, dos antagonismos. Neste momento da vida do país o eleitor tem muito pouco campo de manobra. A imposição, diante do escândalo, embute doutrina sócio-econômica cuja graduação deveria ser o mote de invasão da opinião pública no mérito do futuro governo. Estamos alijados outra vez. O eleitor está comprando a revista Caras da política. O sinal amarelo está piscando e as sirenes tocam ao fundo. Temos que correr para o ponto de reunião, convergir e exigir antes que essa bomba exploda em outubro. As demandas sociais são claríssimas e a insegurança pública sua consequência. Convém gritarmos agora para a solução nos ser provada factível no modelo liberal, neo-liberal ou o raio que os parta.